Entrevista com o Elétrica e Gaffer Revinho

Revinho está há mais de 15 anos no mercado Audiovisual de Goiás, referência em elétrica tanto em publicidade como no cinema.

acervo Revinho

Infância e Carreia

Olá, meu nome é Elinaldo Afonso Antunes de Sousa, apelido de Revinho, tenho 44 anos, atuo como chefe de elétrica  há mais de 15 anos, nasci em Goiânia Goiás, minha infância foi tranquila pela época, não tinha muitos brinquedos, mas brincava com o que tinha. Depois dos meus 10 anos fui morar na região sudoeste mais preciso no setor parque Anhanguera, que fiz muitas amizades. Iniciei minha carreira com ajuda de um amigo que trabalhava na área, o amigo que me levou para o audiovisual foi o Adenir mas conhecido como Tourinho, isso por volta de 2006. Antes disso, trabalhei e muitas coisas como bar men, moto boy entre outros. Quando comecei na elétrica não sabia nada de eletricidade, fui conhecendo, fiquei admirado e foi ai que comecei a estudar sobre eletricidade, posteriormente elétrica para cinema.

Alcancei espaço e me tornei um chefe de elétrica, depois gaffer fazendo comerciais, depois passei a fazer DVD, jogos, campanha política, até conhecer o cinema que me encantou. Comecei fazendo curtas-metragens depois foram aparecendo os longas e fui crescendo até ser conhecido hoje em dia.

Conheci muitos profissionais que me inspiraram nesses 15 anos de carreira, entre eles: Tião Lourenço, Daniel Gonçalves, Emerson Maia dentre outros. Os filmes que mais me impactaram foram por causa da galera, que tiveram uma vaibe diferente, conexão com o ambiente e os amigos que fiz.

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Dificuldades

O momento mais difícil foi a pandemia, que parou tudo. No entanto o período que tive mais dificuldades foi no começo da carreira, quando não era conhecido no mercado goiano, para fazer nome e entrar foi muito difícil, mas fui entrando e ficando conhecido, muitos  profissionais me indicavam, assim me firmei como elétrica.

Processo criativo

Hoje tenho que estar presente na pré-produção, um pouco antes do dia das gravações, fazendo visita de locação, ajustando com o(a)s fotógrafo(a)s o que vamos usar de equipamentos, como iremos colocar as luzes, fazer lista de equipamentos que serão usados, definir equipe. Tive muitos projetos interessantes mas o que mais impactam são os longas-metragens.

Nesta área a mudança é frequente, troco ideias com outro(a)s fotógrafo(a)s, sempre buscando me inovar no mercado goiano, pois, por ser muito pouco divulgado e reconhecido, temos pouca mão de obra, isso dificulta muito o nosso trabalho final. As inovações acontecem muito rápido no audiovisual como: luzes led, câmeras novas, tecnologias de rede, assim, nós temos que evoluir sempre.

Mercado Goiano e novos profissionais

Eu mudaria com mais leis de incentivo, mais cursos em todas as áreas do audiovisual, não somente roteiro e direção. Quando comecei os equipamentos eram muito grandes, muito pesados para carregar,  hoje as coisas mudaram, os equipamentos estão mais leves e mais tecnológicos. A mão de  obra no audiovisual é muito escassa, principalmente na área técnica devido a baixa divulgação dos profissionais e por ter poucos projetos para serem rodados.

O que eu diria para um profissional iniciante é: estude muito e seja o melhor no que for fazer.

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Você está trabalhando em algum projeto atualmente, há algum projeto futuro que seja interessante contar?

Hoje estou fixo em uma produtora de Goiânia que esta crescendo cada dia mais e me ajudando a crescer como profissional podendo trabalhar com diretores(as) de fotografia do Brasil inteiro.

Contato: 62 98106-2473

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