Entrevista com o Maquinaria e gaffer José Eduardo

Entrevista com o jovem maquinaria José Eduardo. Profissional destaque do mercado atual.

Infância e Carreia

Meu nome é José Eduardo Barbosa de Sousa, tenho 24 anos, sou gaffer e maquinaria, nasci em Palma de Mallorca, na Espanha. Antes de vir ao Brasil , fui criado por minha avó paterna, posteriormente, fui morar com minha mãe em Sa Pobla, Município em Maiorca  na Espanha.  Nesta época  conheci o skate e por consequência adquiri uma câmera e assim se iniciou a paixão pelo audiovisual.

Já tenho 8 anos de carreira, ela começou durante o processo de ocupação das escolas estaduais de Goiás, por parte dos secundáristas da rede, me  atribuíram o papel de responsável pela comissão de comunicação do movimento, onde tive contato com o coletivo Desneuralizador, no qual fui chamado posteriormente, para compor a equipe. Assim, iniciei os trabalhos no coletivo como cinegrafista. Passado algum tempo, em 2016 recebi a proposta, por parte do coletivo, de dividir a direção de um filme longa-metragem documentário chamado “Não tem Arrego”, que conseguimos filmar e foi o trabalho de maior repercussão do coletivo. Já em 2020, recebi a proposta de participar da Oficina de Maquinaria, oferecida pelo Projeto Fotolab, ministrada pelo gaffer e maquinista Chico Macedo. Desde então, iniciei essa segunda fase na carreira, agora na área da maquinaria e elétrica, como assistente em grandes produções de videoclipes, filmes publicitários, fotos , cinema e séries de tv e streaming. Em 2021, comecei a assinar como chefe de área, em trabalhos como: maquinista no longa-metragem “Ausência” de diretor Getúlio Ribeiro, gaffer no curta metragem “Aos teus pés” gravado em Brasília da diretora Glenes Cardoso, gaffer da série “Sal a gosto”, gaffer em filmes publicitários para grandes empresas como “Natal Unimed 2021” ; “Aniversário Banco do Brasil 2022”; “Campanha nacional Brasal incorporações 2022”, gaffer em produções de vídeoclipes para artistas como: Humberto e Ronaldo; Maduli; Israel e Rodolfo; Mc teteu; Mayara e Maraisa; Diego e Victor Hugo.

Nesse curto percurso da minha carreira, tive oportunidade de trabalhar e aprender com grandes profissionais de todas as áreas e departamentos. A lista é enorme e seria difícil resumir qual o profissionais me inspiram, seriam muitos nomes.

Dificuldades e processo criativo

O momento que posso considerar mais desafiador na minha carreira, foi o de consolidação no mercado do audiovisual nacional lá no início da carreira.

Como sou uma pessoa comunicativa, gosto de ouvir e observar os outros profissionais no set de filmagem para eu ter dimensão geral da confluência de ideias. Se aplicando na pré-produção, como gaffer, ao lado do fotógrafo, no pensamento criativo e a desenvoltura técnica que será executada durante o set de filmagem. Durante o set de filmagem, tenho zelado muito pela opinião da minha equipe para que possamos ter os resultados esperados da forma mais eficiente e segura.

Projeto Mais impactantes

Os projetos que tiveram maior impacto e relevância na minha carreira e formação profissional, foram dois grandes trabalhos que são: Rensga Hits, uma série de produção da Globoplay que foi minha primeira experiência em um set cinematográfico e que me possibilitou trabalhar com uma grande equipe, desde elenco a parte técnica, durante um período de três meses, com profissionais de relevância nacional e internacional. Já a outra, obra de grande impacto foi o curta “Madruga bikes”, uma coprodução entre Dafuq filmes  e do canal futura, que atualmente está disponível também na Globoplay.

Inspirações

Busco me inspirar no dia a dia ,nas experiências profissionais dos diferentes sets de filmagens e nas várias experiências culturais do cotidiano.

Mercado Goiano e novos profissionais

O mercado Goiano audiovisual tem grande qualidade de profissionais da área de fotografia de cinema, porém existe uma tendência maior a trabalhos de publicidade e propaganda e música. Creio que o que poderia mudar no marcado goiano seja maior incentivo para uma formação continuada dos profissionais e fomento da cultura e produção audiovisual em Goiânia.

Eu diria a um profissional iniciante, para ter responsabilidade e planejamento financeiro, planejamento de formações (cursos, seminários e etc) e cuidado e atenção aos materiais necessários para a execução do trabalho e seus devidos cuidados no manuseio. Além disso, cordialidade e proatividade. E sempre tenha fita crepe em mãos.

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